O QUE SÃO DIETAS ESPECIAIS E COMO ADERIR A CADA UMA

Dietas Especiais

As dietas especiais são aquelas pensadas para pessoas com alguma restrição alimentar, seja por uma patologia ou por opção. Elas funcionam a partir de mudanças alimentares, como a diminuição do valor energético, a exclusão de determinados alimentos ou o ajuste na proporção e equilíbrio de proteínas, gorduras e carboidratos. As razões para adotar uma dieta especial são muitas, além de doenças: uma vida mais saudável ou mesmo para quem pretende fazer dela uma ferramenta para causas maiores, como o meio ambiente e os animais.

Essas mudanças alimentares acabam sendo essenciais para a melhora da saúde de muitas pessoas, tanto física quanto mental. Ômega 3, vitamina B, ferro, zinco, magnésio, aminoácidos, entre outros, são alguns dos nutrientes repostos e que podem auxiliar no tratamento de transtornos mentais. Já a diminuição no consumo de alimentos com gordura trans, sódio e açúcar podem diminuir o risco de morte por doenças cardiovasculares e melhorar o sistema imunológico.

Mas é importante que, independente da dieta especial adotada, sejam avaliados todos os fatores que a envolvem. Não adianta considerar o impactos externos sem refletir sobre os impactos para o seu corpo, e vice-versa. Procure se informar e entender o seu corpo, porque a alimentação que serve para uma pessoa pode não servir para outra.

Quais são as principais dietas especiais e o que cada uma envolve?

Dieta sem glúten

O glúten é a proteína presente em cereais, como trigo, cevada e centeio. O principal benefício de diminuir o glúten da alimentação é a exclusão de alimentos industrializados e calóricos da dieta. Além disso, para pessoas com doenças celíacas – intolerantes ao glúten – a retirada do glúten no seu dia a dia contribui para a ausência dos sintomas.

Dieta sem lactose 

A lactose é o açúcar contido no leite de origem animal e seus derivados, como, por exemplo, iogurte, queijos e creme de queijo. Pessoas com intolerância à lactose tendem a usar produtos sem lactose (sem o açúcar do leite) ou leites vegetais.

Dieta sem leite

Diferente da dieta sem lactose, a dieta sem leite baseia-se na retirada do leite no dia a dia, seja por intolerância, alergia ou até pela causa animal. Para alguns alérgicos, a proteína do leite – conhecida como caseína – pode trazer problemas gastrointestinais e até problemas respiratórios, diferentemente da lactose, que ocorre uma alteração imunológica por conta do açúcar do leite. Uma das principais consequências ao remover o leite da dieta pode ser a ausência do cálcio, que pode ser compensado em outros alimentos, como folhas verdes, leguminosas ou mesmo leites vegetais.

Dieta sem açúcar

A diminuição ou retirada do açúcar na sua alimentação é benéfica não somente para pessoas com diabetes, mas para aqueles que optam por uma vida mais leve e saudável. Além da retirada do açúcar consistir em redução do colesterol e triglicerídeos, o açúcar pode ser tão prejudicial que a ingestão em quantidades elevadas reduz o poder de absorção de vitaminas e minerais. Portanto, quanto menos açúcar sua dieta tiver mais nutrientes o seu corpo absorverá.

Dieta vegetariana

A dieta vegetariana envolve mais do que a própria saúde, mas também os animais e o meio ambiente. A alimentação vegetariana opta pelo não consumo de animais, que gera um gasto excessivo de água, além do desmatamento de terras para a criação dos animais.

Dieta vegana

Diferentemente do vegetarianismo, o veganismo é um estilo de vida sustentável, onde não há consumo de nenhum produto de origem animal, tanto na alimentação quanto em qualquer outro artigo de consumo. Na dieta vegana, pode ocorrer a ausência de vitamina b12, sendo suplementada somente de forma externa à alimentação.

Aderir às dietas especiais para diversificar o seu prato traz melhorias ao seu bem-estar. Mas lembre que é necessário sempre o acompanhamento médico e nutricional para algumas mudanças de hábito.

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